Todos trazemos dentro de nós um altar, no qual temos entronizado o nosso EU, ao qual, tantas vezes, rendemos culto com excessiva frequência e intensidade.

A conquista do próprio EU ou de nós mesmos, é a maior vitória que podemos alcançar, isto é, fazer com que a nossa vida não seja dominada pelo ego, mas pela razão e pelo coração.

Quanto mais perfeitos sejamos em nossa vida, mais compreensivos nos mostraremos com as imperfeições do nosso próximo; ao contrário, quanto menos perfeitos formos conosco mesmos, mais exigentes nos mostraremos com os outros.

Ora, observemos que sempre somos inclinados ou levados a reprovar e a criticar os defeitos dos outros, sobretudo, aqueles que nós também temos e que nos falta a coragem e a humildade para reconhecer ou confessar.

E, quantas vezes, criticamos nos outros, defeitos que têm, pra desviarmos a atenção dos defeitos que realmente temos e que, não raras vezes, nos dominam?

Nos lembremos de uma grande premissa do Evangelho, e nos perguntemos: "por que nos preocuparmos tanto com um cisco no olho do nosso próximo, se temos um argueiro ou uma trave nos nossos próprios olhos?" A resposta sincera será muito interessante!